Minha árvore genealógica

Saudações, caros leitores!
Faz já bastante tempo que não publico nada aqui nesta página. Mas, embora eu tenha estado em silêncio para com vocês, eu certamente não deixei de pesquisar sobre assuntos dinásticos e nobiliárquicos, que foi sobre o que andei falando ultimamente neste blog.
E, de fato, eu não apenas não deixei de estudar sobre este assunto, como até construí mais conhecimento a respeito, e, em particular, a respeito da minha própria genealogia.
Sim, eu mencionei anteriormente minha própria ascendência. A informação, porém, era ainda muito geral: Como Cavalcante, eu me presumia descendente do fidalgo florentino Filippo Cavalcanti, e, portanto, dos condes Guidi. Ao que tudo indicava, o fato de ser Cavalcante no Brasil, e, especialmente, no Nordeste, era um indicativo suficiente dessa ascendência.
No entanto, o que eu não tinha até então era minha árvore genealógica ininterrupta, me ligando aos ilustres antepassados que citei. Pois bem: Eu agora já tenho essa árvore genealógica.
Com a ajuda da mais famosa ferramenta de pesquisa genealógica, o FamilySearch, consegui reunir informações e documentos suficientes para traçar a minha árvore, "subindo" pelo sobrenome Cavalcante/Cavalcanti, até chegar aos ancestrais largamente documentados. Como supus, minha ascendência até eles não é toda masculina, o que seria bem interessante do ponto de vista da tradição nobiliárquica. Mas, mesmo assim, fiquei impressionado de que, entre Tegrimo Guidi e eu, apenas três elos são mulheres. Mas, eu nem deveria ficar tão impressionado. Afinal, embora no Brasil nunca tenha havido essa regra clara sobre a transmissão do sobrenome masculino, foi na maioria das vezes o que aconteceu. E, além disso, sendo o meu um sobrenome tão sonoro na colônia e no Império, tão aristocrático, era tão somente natural que ele continuasse a ser transmitido, como uma marca. E, adicionalmente, seria possível que na maioria desses casamentos na minha árvore genealógica o marido fosse a pessoa de mais status social? Acho essa hipótese plausível.
De todo modo, a genealogia que pude reunir com a ajuda dessa ferramenta mostra bem aquilo que já era possível inferir pelo meu sobrenome: que descendo de Filippo Cavalcanti, e, portanto, da sua ilustre estirpe de Florença. Consequentemente, descendo também de Guido Guerra III, e de Tegrimo e Engelrada Guidi, condes de Ravenna.
No entanto, se o FamilySearch é tão útil assim para buscar por essas informações, não é um lugar tão seguro para preservar nossa própria árvore arduamente construída. Como a plataforma pretende ser uma árvore genealógica para a humanidade, participativa, que pode ser editada por qualquer usuário, as ligações entre antepassados mudam muito. Foi por isso, para manter o produto da minha pesquisa estável, que montei minha árvore no MyHeritage. Ela pode ser acessada pelo link abaixo. Espero em breve poder ir acrescentando a ela mais detalhes.
Ter encontrado as ligações de parentesco que já encontrei permite me ligar a outros ramos familiares famosos que ainda não incluí na árvore abaixo, me ligando, por exemplo, a uma princesa indígena e a reis de Portugal. Mas em postagens futuras pretendo entrar em mais detalhes sobre esses outros ramos.

Grato pela atenção,

Filipe Cavalcante


Fonte da imagem: ALBUQUERQUE, C; LIMA, F. A. de; CAVALCANTI, M. B.; DORIA, F. A. Os Cavalcantis: na Itália, no Brasil. Jardim da Casa, Bingen - 2011

Comentários

  1. Ola!! Tudo bem? Também possuo sobrenome Cavalcante e meus avós são pernambucanos, tenho interesse em descobrir mais pois gostaria de tirar cidadania italiana. Você tbm tem esse interesse? Se quiser conversar mais comigo meu Instagram é @lumaracavalcante obrigada!

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