O Adão Pernambucano e a Eva Tupinambá

(Medalha comemorativa representando, da esquerda para a direita: Jerônimo de Albuquerque, Muirá Ubi e Jerônimo de Albuquerque Maranhão. Fonte da imagem: A Terra de Santa Cruz)

O século XVI, o mesmo em que viveu Giovanni Cavalcanti — de quem já falamos —, foi o século dos navegadores e dos mercadores. A Europa começava a desvendar o mundo, e isso abria novas rotas, novas possibilidades de exploração comercial, além de ocasionar o encontro entre diferentes culturas e criar novas formas de sociabilidade. Os homens de negócios e os aventureiros do mar se encontravam no centro desse turbilhão de transformações. Foram os agentes cruciais dos novos tempos, no início de uma nova configuração do mundo.
Portugal, como é sabido, foi o país pioneiro das Grandes Navegações. Desde cedo organizado como Estado moderno, e colocado de frente para o Atlântico, estava em condições privilegiadas para se lançar primeiro à descoberta do globo. Por essa confluência de fatores, veio a ser a pátria de famosos navegantes daqueles tempos. Veio a ser também a metrópole de diversas colônias, entre elas o Brasil, que é onde vem desembocar a história que aqui estamos contando.
Duarte Coelho, navegador português do século XVI é peça chave nesta história. Embora ele mesmo não entre na árvore genealógica aqui esboçada, sua participação nos rumos tomados pelas famílias de que estamos falando foi fundamental. O mito fundador das famílias do Nordeste não teria ocorrido sem a participação de Duarte Coelho. Tampouco teria ocorrido a chegada e o estabelecimento da família Cavalcanti no Brasil.
Filho ilegítimo do navegador Gonçalo Coelho, Duarte tornou-se companheiro do pai em suas viagens. Familiarizado com o ofício do mar, já estivera pelo menos uma vez na costa brasileira, indo até Fernando de Noronha na companhia de seu pai e do famoso explorador e geógrafo Américo Vespúcio numa viagem entre 1503 e 1504. (CAVALCANTE, p. 23) Como se vê, era um pioneiro, uma vez que não fazia muito tempo que o Brasil havia sido declarado oficialmente descoberto, e faltava ainda mais de vinte anos para que a ocupação portuguesa realmente se iniciasse.
Até que tivesse começo tal ocupação, Duarte já havia realizado várias missões no mar a serviço da Coroa portuguesa, inclusive de cunho militar. Por tal lealdade e tais serviços, foi lembrado, em 1534, para receber a doação de uma capitania. Na época a Coroa estava empenhada no sistema de capitanias hereditárias. Em 10 de março desse ano, Duarte Coelho recebeu a doação de 60 léguas de costa no Nordeste do Brasil, no que veio a a se chamar como Capitania de Pernambuco, ou Nova Lusitânia. (CAVALCANTE, p. 24)
Correspondendo a tal confiança, Duarte veio ao Brasil a fim de ocupar a nova capitania, conforme o desejo do governo português. Trouxe consigo, da Índia, aquele que viria a se tornar o principal produto da economia brasileira dos primeiros séculos: a cana-de-açúcar. Trouxe também parentes, em especial sua esposa, Brites de Albuquerque, e o irmão desta, Jerônimo de Albuquerque. (CAVALCANTE, p. 25) Este Jerônimo é o que mencionamos antes, o filho de Lopo de Albuquerque. Jerônimo e Brites eram descendentes do príncipe Afonso Sanches.
Jerônimo, nosso antepassado, nasceu em Lisboa, em 1510. Em 1535, quando de sua vinda ao Brasil, era um rapaz vigoroso e inquieto, bonito e dado a muitos romances. (CAVALCANTE, p. 27) Essas foram características que viriam a definir também os passos que deu e a influência histórica que exerceu quando aqui no Brasil.
Em 9 de março de 1535, Duarte Coelho e sua companhia vieram ter ao litoral de Pernambuco. A frota ancorou numa enseada de recifes, no local que veio a se tornar o porto de Recife. Diferente, porém, de outros encontros dos europeus com os indígenas, esses europeus foram recebidos com ameaças. Os tiros de flecha zuniam, e o som da pocema reboava pela costa. Esse primeiro encontro de Duarte Coelho e sua gente foi com indígenas do povo Tabajara, dos quais já falamos antes. (CAVALCANTE, p. 28)
Incertos de poderem permanecer naquela localidade, Duarte e sua frota se dirigiram mais para o sul, para as proximidades do rio Igarassu. Ali se depararam com nativos Caeté. Como já dissemos, em luta constante com os Tabajara, pelo domínio de uma larga faixa da costa nordestina. Os portugueses mais tarde viriam a perceber a existência dessa inimizade, e tirariam proveito dela quando vissem a ocasião.
Em geral os cronistas da época do descobrimento retratam os Caeté como ferozes e selvagens, em oposição aos povos de língua tupi, dóceis e valorosos. É certamente uma visão preconceituosa de povos com cultura e valores diferentes, com sua própria cosmologia. Aqui também, nos relatos da chegada do donatário da capitania de Pernambuco, o relato apresenta os Caeté com maus olhos.
Apesar do temor que haviam sentido dos Tabajara, os portugueses resolveram desembarcar e tentar contato com os Caeté. Os indígenas vieram a eles na praia com suas flechas prontas para disparar. Os portugueses lhes mostraram presentes, em oferta de paz. Depois de um longo tempo de tentativa de comunicação, três mulheres dos Caeté teriam se aproximado, aparentando um acordo. Teriam se aproximado de três dos marinheiros portugueses, e os levado até junto dos seus. Ao chegarem perto dos guerreiros Caeté, os três portugueses teriam sido mortos traiçoeiramente. Em retaliação, os portugueses atacaram os indígenas, mas o entrechoque se mostrou muito duro para os lusos. Esses tiveram que recuar para os navios e sair dali. Decidiram então voltar para o anterior porto de recifes. (CAVALCANTE, pp. 28-29) Como sugerimos, é um relato suspeito, contado pelo colonizador, mas algo parecido com isso deve ter de fato acontecido, seja lá que interpretação os envolvidos tenham dado a suas ações. O que podemos concluir para a história genealógica que estamos contando é que Jerônimo de Albuquerque, sendo cunhado de Duarte Coelho, teve participação ativa na desastrosa cena desse primeiro encontro com a nação de quem continuariam a ser inimigos.
Mesmo em situação melhor no porto de Recife, os portugueses custaram a se estabelecer ali. Os Tabajara resistiram enquanto puderam à ocupação portuguesa. O líder da aldeia local era o chefe Uirá Ubi (grafia possível, mais próxima do tupi: Yvyrá Hovy) conduziu a resistência. Esse homem nos interessa, pois é um dos nossos antepassados. Por dois anos, ele e os seus conseguiram se opor aos homens de Duarte Coelho, antes de serem expulsos da sua aldeia local.
Jerônimo de Albuquerque, segundo grande homem da companhia, lutou ao lado de seu cunhado para expulsar os Tabajara. Conta-se que agia humanamente na guerra: não executava e nem escravizava os indígenas apanhados como prisioneiros; libertava-os, numa tentativa de obter o apoio ou a aceitação dos demais indígenas para a ocupação lusa. Chegou a deixar ir livre o filho do chefe.
Uirá Ubi, não se dando por vencido e não sendo persuadido pela libertação de seus patrícios, migrou com sua gente para outros locais próximos, onde podiam se estabelecer. Porém, muito tempo duraram ainda as hostilidades trocadas entre os autóctones e o colonizador. (CAVALCANTE, p. 29) É possível que nenhum dos dois lados tenha se dado por satisfeito, um querendo retomar o seu espaço, o outro ocupando a terra que cria sua por determinação humana e divina. Outras ocasiões de confronto haveria entre as duas gentes.
Enquanto os Tabajara se realocavam, Duarte e os seus fundavam uma cidade na localidade onde antes se achava a taba indígena. Como dissemos, os nativos estavam habituados a migrar, mas a voltar sempre para os mesmos lugares. Sua geografia já conhecia os sítios apropriados para habitação. Não foi à toa que o donatário tenha achado o local tão adequado para instalar sua primeira vila no Novo Mundo. Diz a lenda que o local era tão bonito, em especial pela vista que do alto se tinha do mar, que Duarte Coelho disse: "Ó linda situação para fundar uma vila!" E assim, graças a essa declaração, recebeu a nova povoação o nome de Olinda. (CAVALCANTE, p. 25, 29)
Acontece que o chefe Uirá Ubi tinha uma filha jovem e bela, conhecida como Muirá Ubi (grafia variante: M'Uirá Ubi, ou seja, a filha de Uirá Ubi). A lenda continua a dizer que a moça, de longe, observava o atraente rapaz português, que, apesar de lutar contra os seus, mostrava misericórdia para com os vencidos. É possível que tenha surgido da parte dela um começo de afeição já nesse tempo.
O fato é que Jerônimo de Albuquerque participava sempre das batalhas contra os indígenas para preservar o estabelecido da colônia nascente. E fato é também que, num infausto dia para Jerônimo, foi ele alvejado, durante a luta, em um dos olhos, por uma flecha Tabajara. Ter ficado caolho lhe valeu posteriormente o apelido pelo qual ainda é lembrado: "o Torto". E provavelmente por causa desse ferimento foi ele colocado fora de ação, e por isso foi levado como cativo de guerra para a aldeia de Uirá Ubi. (CAVALCANTE, p. 29)
O destino do honrado guerreiro inimigo capturado em batalha pelos povos Tupi era o ritual antropofágico. Apesar do choque que a lembrança desse ritual talvez ainda cause, a verdade é que ele tinha uma importância cultura e social fundamental para os povos que o praticavam. Tanto é que seguia um passo a passo. Não era uma mera carnificina, como os portugueses interpretaram, mas sim era entendido pelos Tupi como um ato que dignificava todos os que nele tomavam parte, inclusive o abatido. O guerreiro sacrificado era, de fato, honrado por ser a valente vítima desse sacrifício. (RIBEIRO, in PROFESSOR MEM COSTA)
Os relatos dizem que, na taba, foi Muirá Ubi quem cuidou dos ferimentos de Jerônimo. (CAVALCANTE, p. 29) O que se sabe sobre o prisioneiro entre os Tupi é que, no seu período de permanência com a comunidade, antes que chegasse o dia do seu sacrifício, recebia como companhia uma esposa, que cuidava dele até essa data, fazendo todas as funções de esposa. (RIBEIRO, in PROFESSOR MEM COSTA) Já mencionamos no artigo sobre os Tabajara que mesmo os hóspedes tinham regalia semelhante, recebendo belas mulheres da taba como companhia. Não lemos nas fontes que consultamos e que contam mais detalhadamente essa história nada sobre Jerônimo ter sido destinado a ser devorado, mas é o que podemos deduzir da situação. As histórias contam que ele foi condenado à morte. O que seria essa condenação senão a antropofagia? Uma das pesquisadoras que consultamos chegou à mesma conclusão. (GARCIA, p. 41) E, na verdade, se ele fosse um indígena, essa teria sido uma honra que ele teria aceitado com gosto.
No entanto, Jerônimo não era indígena. Será que durante os dois anos em que permaneceu com a aldeia ficou claro que o valente guerreiro branco não estava conformado com o destino que aguardava por ele? Mesmo assim, chegou a época de se preparar o ritual, que de fato se faria. Os Tupi comiam os prisioneiros bravos. Certamente, por tal o tinham.
Porém, a essa altura, quem não estava conformada com o cumprimento do velho costume era Muirá Ubi. Dirigindo-se a seu pai, a jovem e bela mulher implorou pela libertação do homem branco. Implorou pela vida dele. Declarou que a morte dele seria a sentença de morte dela também. (CAVALCANTE, p. 29) Ela se apaixonara por ele. A convivência os aproximou. Ela o compreendia, estava disposta a aceitar sua visão de mundo talvez. Fato é que, logo, matá-lo não fazia sentido para ela.
O chefe acabou por concordar com os rogos da filha. Jerônimo foi liberto. E o laço que ele havia firmado com a jovem Muirá Ubi foi o começo da paz que se selou entre aqueles Tabajara e os portugueses em Pernambuco. Feitos aliados, ambos os grupos estavam em posição de combater os Caeté e expulsá-los de todo o litoral da capitania.
Diz-se que, como esposa indígena de Jerônimo de Albuquerque, Muirá Ubi mudou de nome para Tindarena; e, mais tarde, estando mais velha, mudou-o para Tabira. Porém, estando unida com o português, batizou-se na Igreja Católica, e, como era costume na época, recebeu o que se chamava de nome cristão. Em referência à data de seu batismo, que ocorreu ser dia de Pentecostes, foi chamada Maria do Espírito Santo. O nome de seu pai, Uirá Ubi, é traduzido como Arco Verde, dando origem ao sobrenome Arcoverde. Os livros mais antigos de genealogia tinham uma preferência por se referir a ela por esse nome luso, ou seja, Maria do Espírito Santo Arcoverde.
Jerônimo e Muirá Ubi tiveram oito filhos. O mais famoso deles foi Jerônimo de Albuquerque Maranhão, chamado assim por ter liderado a expulsão dos franceses do Maranhão. No entanto a filha desse casal que mais nos interessa é Catarina de Albuquerque, nossa antepassada, de quem falaremos mais delongadamente num próximo artigo.
Em 1554, Duarte Coelho adoeceu e precisou voltar a Portugal. Ali veio a falecer. Porém, sua esposa ficou em Pernambuco. Os filhos do casal não estavam no Brasil, e, por isso, não estavam em condições de assumir de imediato o mando da capitania. Por esse motivo, Brites de Albuquerque precisou tomar as rédeas do governo. E, para desempenhar essa função, contava com o auxílio de seu irmão Jerônimo. Era apenas um governo interino, até que os herdeiros tomassem posse da colônia. Posteriormente, porém, diante da desistência dos filhos de comandar a capitania, Brites e Jerônimo assumiram de todo a responsabilidade por cuidar de Pernambuco. (CAVALCANTE, p. 26)
Enquanto isso, a colonização avançava. O apoio dos Tabajara veio se somar à formação da vila de Olinda, local de sua anterior residência. A costa estava pacificada. A produção açucareira tinha início. Jerônimo de Albuquerque, inclusive, foi o fundador do primeiro engenho de açúcar de Pernambuco, o engenho Nossa Senhora d'Ajuda, depois chamado de Forno da Cal. (CAVALCANTE, pp. 30-31)
Mas nem mesmo o fato de que a paz entre os dois povos se iniciara por meio da união do fidalgo português com Muirá Ubi impediu que outros viessem interferir na convivência do casal. Parece que circulava em Portugal o boato de que Jerônimo de Albuquerque tivesse várias mulheres indígenas — como os costumes Tupi permitiam, e como vários homens brancos fizeram quando se estabeceram na colônia. Havia o fato também de que Jerônimo era um nobre de uma família muito distinta. Os Albuquerque eram fidalgos de sangue real, descendentes de D. Dinis. É desnecessário dizer que a união indígena não era um casamento reconhecido pela lei da metrópole, uma vez que não o era pela religião católica. Do ponto de vista de alguém na Corte portuguesa, Muirá Ubi era apenas uma concubina de Jerônimo, e, pelo que se cria, uma de muitas. Essa conduta incomodou a rainha consorte de Portugal, D. Catarina de Aragão. Não era um exemplo que se pudesse tolerar partindo de alguém de tanta prosápia. Por isso essa rainha determinou que o rapaz se casasse com uma mulher de uma nobre família lusa, que ela escolheu: Felipa de Mello. Não podendo fugir à ordem real, Jerônimo obedeceu, e se fez o matrimônio com a moça do Reino. Isso, pelo visto, pôs fim à união amorosa entre ele e a filha de Uirá Ubi, pois não nasceram crianças desse relacionamento depois dessa data.
Do casamento com Felipa de Mello nasceram 12 filhos. Nenhum, porém, tão célebre na História de Pernambuco e do Nordeste quanto alguns dos 8 filhos de Muirá Ubi. De fato, com todas as mulheres com quem se relacionou, Jerônimo teve muitos filhos. Incluindo os que teve com Tindarena e Felipa de Mello, foi pai de um total de 36 rebentos. Como dissemos, o costume dos Tupi permitia um grau bastante amplo de liberdade sexual. E os cristãos do Velho Mundo não eram exatamente puritanos nesse assunto. Além disso, tinham uma liberdade maior de movimentação nas terras americanas, longe dos sistemas morais de sua própria civilização. O fato é que tanta foi a semente que esse homem espalhou no Brasil que muitos genealogistas hoje chegam à conclusão de que praticamente todas as antigas famílias do Nordeste são descendentes de Jerônimo de Albuquerque. Isso lhe valeu o epíteto com que é lembrado: o "Adão Pernambucano".
O pesquisador Ronald Raminelli é que usou a expressão "Eva Tupinambá" para se referir ao papel das mulheres indígenas na formação cultural e genética do povo brasileiro. De fato, como a colonização foi feita principalmente por homens, acabou cabendo às mulheres locais o papel de mães dos primeiros nascidos na nova terra. (GARCIA in SANTOS et al., pp. 27-28) Havia também o costume já aludido por nós de os Tupi realizarem alianças entregando suas mulheres em casamento. Muirá Ubi e Jerônimo de Albuquerque são um exemplo de um fenômeno largamente observado na América portuguesa do século XVI. Esse fenômeno deu origem às primeiras famílias que, embora quisessem se identificar com a sociedade portuguesa, não eram nem lusas nem indígenas. Essa geração de filhos foi a primeira semente de um povo totalmente diferente, particular e novo.
Depois do novo casamento de Jerônimo de Albuquerque, quase não temos mais notícia da bela Tabajara que o salvara e fora sua companheira durante anos. Terá vivido desde então mais próximo de suas origens Tupi, ou aportuguesada na colônia, como seus filhos, mestiços e ainda assim nobres do Reino? Foi pelo resto da vida Muirá Ubi ou Maria do Arcoverde?
Em 25 de dezembro de 1584 — dia de Natal —, na vila de Olinda, faleceu o fidalgo lusitano. Foi sepultado na capela do engenho Nossa Senhora d'Ajuda. Graças, em boa parte, à contribuição de Jerônimo, a povoação de Olinda prosperava, principalmente baseada na cultura da cana-de-açúcar, trazida pelos Albuquerque para a capitania. (CAVALCANTE, p. 31) Por ainda muito tempo, esse produto seria o principal da economia da colônia. Seu cultivo foi a primeira origem da riqueza das famílias tradicionais daquela região.
A descendência desse homem tem sido apontada como o princípio da família Albuquerque no Brasil. E, como dissemos, os mais célebres de seus filhos foram também filhos daquela que os genealogistas e historiadores se acostumaram a chamar de princesa indígena. Para a história que estamos contando aqui, o filho que mais nos interessa é Catarina de Albuquerque. Foi por meio dela que a semente real portuguesa, a Tabajara e a comital dos Cavalcanti se uniu e formou o grande ramo familiar sobre o qual falaremos num próximo artigo.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAVALCANTE, Rogério. Os Cavalcantes: um álbum de família. 3a. edição. Rio Branco: Edição do Autor, 2021
PROFESSOR MEM COSTA. O Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro - Matriz Tupi. YouTube, 27.05.2012. Disponível em: https://youtu.be/rQOPdiEdX24?si=AhVNfz4GBZSuXoES
SANTOS, Georgina; GARCIA, Elisa (org.). Mulheres do mundo atlântico: gênero e condição feminina da época moderna à contemporaneidade. 1a. ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2020
A TERRA DE SANTA CRUZ. Medalha comemorativa dos 300 anos [...]. 23 de julho de 2019. Facebook: A Terra de Santa Cruz. Disponível em: https://www.facebook.com/BrasilisRegnum/photos/a.322653781971733/330624847841293/?type=3 . Acesso em 10.01.2024

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