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Mostrando postagens de abril, 2020

O conto de Júlio e Eleonora - 2

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Um conto de amor, castelos e alegoria Leia o capítulo 1 Eleonora Júlio entrou para o convento que havia no condado de Colanco. Era um austero lugar, com suas sólidas paredes de pedra fria, localizado bem na margem da floresta de Colanco, onde o acesso a lenha era fácil. Tinha aulas de latim, de teologia, de filosofia clássica, de filosofia natural, de história antiga – em sua maior parte com mestres frios e nada flexíveis, mas, meu Deus, que maravilha era aprender aquilo tudo. A experiência de camponês de Júlio era aproveitada em várias funções e tarefas. Cultivava na horta do convento, fazia corte da carne, caçava, extraía madeira da floresta, fabricava alguns instrumentos. A vida de um clérigo nascido no baixo estado não era tão diferente da vida de um camponês comum. Mas o acesso ao saber, para Júlio, era a diferença crucial e decisiva. Passou-se tranquilamente o tempo do noviciado de Júlio. Sempre que havia oportunidade, visitava os pais. Oranius se certificara de c

Vida - 2

Dias ensolarados sem te ter  são negra tempestade em alto mar,  quando a âncora é tanto te amar,  e a salvação é muito te querer.

O conto de Júlio e Eleonora - 1

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Um conto de amor, castelos e alegoria. Júlio Houve uma época em que aventuras como as dos contos de fadas eram razoavelmente frequentes. Não que o mundo fosse inteiramente diferente do que é hoje. Entretanto monarcas, fidalgos e princesas eram coisas mais comuns; havia cavaleiros de verdade, entrando em batalhas e duelos para consertar agravos ou defender a superioridade da beleza de suas amadas; e o que hoje nós chamamos de ciência era bem rudimentar, de forma que o mundo e os seres humanos estavam cheios de mistérios, coisas até então não compreendidas. Nessa época, viveu um camponês chamado Oranius. Ele e a esposa tinham apenas um filho, um rapaz quase adulto mas ainda não totalmente. Era um rapaz visivelmente inteligente. Ainda que sem estudo, notava-se nele a tendência a atividades da mente. O pai percebia que o filho, ainda que diligente nos trabalhos de plantio, colheita e criação, era um tanto quanto contemplativo, como se o campo e seus ciclos naturais fossem mais

Vida - 1

Eu viverei só pra te ver sorrindo,  eu viverei pra te fazer feliz.  Pois coisa alguma nunca eu tanto quis  como a aurora do teu sorriso lindo.