O conto de Júlio e Eleonora - 2
Um conto de amor, castelos e alegoria Leia o capítulo 1 Eleonora Júlio entrou para o convento que havia no condado de Colanco. Era um austero lugar, com suas sólidas paredes de pedra fria, localizado bem na margem da floresta de Colanco, onde o acesso a lenha era fácil. Tinha aulas de latim, de teologia, de filosofia clássica, de filosofia natural, de história antiga – em sua maior parte com mestres frios e nada flexíveis, mas, meu Deus, que maravilha era aprender aquilo tudo. A experiência de camponês de Júlio era aproveitada em várias funções e tarefas. Cultivava na horta do convento, fazia corte da carne, caçava, extraía madeira da floresta, fabricava alguns instrumentos. A vida de um clérigo nascido no baixo estado não era tão diferente da vida de um camponês comum. Mas o acesso ao saber, para Júlio, era a diferença crucial e decisiva. Passou-se tranquilamente o tempo do noviciado de Júlio. Sempre que havia oportunidade, visitava os pais. Oranius se certificara de c