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Breve história do Principado da Pontinha

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  Em 1903, o rei D. Carlos I de Portugal, que acabaria por se tornar o último monarca daquele país, publicou edital em que punha à venda algumas propriedades no arquipélago da Madeira. Entre elas estava o Ilhéu da Pontinha, um belo rochedo próximo à zona portuária da cidade de Funchal. E por causa disso esse rochedo estava destinado a se tornar o menor país do mundo. Entre os anos de 1999 e 2000, o professor Renato Barros, pacato morador de Funchal, artista plástico e filho de um taxista, comprou, de um particular, o tal Ilhéu da Pontinha. Seu objetivo era colaborar com a recuperação do acervo histórico do local. Isso por que o ilhéu abriga o Forte São José, valioso local de pouso de navios no período das grandes navegações e ainda depois. Junto com a escritura, o professor Renato recebeu também a Carta Régia, oriunda da venda anteriormente realizada pela Coroa. Desde não muito depois disso, Renato Barros passou a ser pressionado pelo poder público no sentido de desapropriação do